quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Capítulo 12 - “ At last, Draco’s Revenge!”



Mordida após mordida, a carne de elfo vai se soltando do corpo de Hendel. A cada instante, sua vontade diminuí e o fim se torna mais próximo...




Allana Despair, dominadora das artes demoniacas, irmã de Arkamus Blood, é a única a permanecer de pé depois do embate contra as criaturas aquáticas. Seu irmão se encontra em um estado lastimável, beirando a própria morte. Um a um, ela tenta despertar os membros do grupo. E nenhum deles parece em condições de recuperar suas forças. É somente quando ela decide dar conforto ao anão Ragnarok que uma fagulha de esperança surge. Impulsionado pelo presença da Tiefling, ele recobra a consciência. Em momentos, com a ajuda de Ragnarok e seu deus Kord, todos voltam.

A jornada continua pelo reino de Bellum, desconhecido para todos até mesmo o experiente ranger Hendel. O grupo agora está sendo seguido por um grupo de cavaleiros, semelhantes aos que os haviam resgatado nas fronteiras com o reino Eladrin não muito tempo atrás. Contudo, existe algo diferente neste cavaleiros. Algo simplesmente errado.

Em sua fuga, o grupo se depara com um bando que parece estar matando cidadões indefesos. Prontamente, com seu orgulho Eladrin, Hadaral se lança ao resgata da única sobrevivente, uma garota loira e magra. Mal acontece uma batalha. Mediante a imponência do grupo, os assassinos logo fogem deixando a garota para trás. Arkamus indaga a garota sobre seu nome, e obtém uma resposta inesperada. Medo. Pavor. E vingança. A garota clama que Arkamus a raptou de sua família, e a vendeu como escrava para aqueles homem. Que ele colocou um fim a sua pequena vila, Kelloy.

Curiosos em entender o que aconteceu, todos partem para Kelloy. Lá, eles encontram uma cidade destruída, com os prédios queimados e destroçados, e nenhum sinal de sobreviventes. Apenas um prédio, a igreja de Sehanine, intacta.

A garota foge, em busca de seus semelhantes, algum sobrevivente, algum traço de sua existência passada. Ninguem a impede. Mas ela parece não ser a única sobrevivente. Aos poucos, sinais de outros atraem a atenção do grupo, e logo eles se separam. Sem perceber, eles caíram em uma armadilha.

Arkamus, Allana e Ragnarok descem por um alçapão, seguindo a trilha de uma jovem avistada por Hendel. Através de uma escada de rocha sólida eles descem, se embrenhando na escuridão até o ponto onde toda a luz desaparece. Allana cria uma tocha sobrenatural, e ilumina a verdade. Eles já não estão mais naquela escada, e sim dentro de uma caverna, escura e fria. Não há sinal da passagem pela qual eles vieram, e à frente deles, uma voz vazia e fulgaz diz - “Estamos com fome!” - quatro pares de olhos surgem da escuridão, e rapidamente alcançam o grupo. Com mordidas vorazes, eles tentam devorar Ragnarok, e embora Arkamus ataque com precisão e destreza, as criaturas parecem não sentir dor. Quando tudo parecia perdido, Ragnarok ao chão pronto para ser devorado, uma flecha certeira derruba um dos morto-vivos. Hendel anuncia a chegada do restante da comitiva, e ao ver seus amigos em perigo, todos agem com extrema decisão, despachando em momentos os cadaveres.

Ragnarok mal tem tempo de se levantar, quando mais uma figura surge. A jovem que eles haviam resgatado se mostra como uma morto-viva e com um simples gesto de sua vontade, os cadaveres caídos retornam a vida e começam a atacar novamente. Arkamus percebe que a chave é a garota, e parte para cima dela. Enquanto isso, Hendel se encontra cercado, ficando lado a lado com Draco em meio às mordidas dos mortos.

Hadaral segue a liderança de Arkamus e parte para o ataque da jovem. E realmente eles a atingem, mas com pouco efetividade. Em retribuição, ela domina a mente de Arkamus e o força a atacar Hadaral. Felizmente logo o Tiefling recupera a sua vontade e redireciona o seu ataque.

De longe, Draco percebe que os ataques de seus aliados não conseguem atingir a controladora de mortos-vivos, e abandona Hendel para tentar acabar com a ameaça de uma vez. Cercado, o Elfo luta o quanto pode, mas caí perante as mandibulas furiosas e famintas. Mordida a mordida, eles arrancam a carne de seus ossos, e colocam um fim em sua vida. Uma morte terrível, sem dúvida. Draco vê seu companheiro cair, e um desejo de vingança surge em seu coração. Ele se lança, com a espada na mão esquerda, e invoca a fúria de Kord para vingar seu companheiro caído. Com um único ataque, ele perfura o crânio da jovem e, com ela, coloca um fim a ameaça dos mortos vivos. Mas por mais que ele tenha se esforçado, a vida do companheiro caído não voltara...

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