quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Capítulo 13 - “An old Friend”



Placas de aço sobrepostas, uma mais resistente que a anterior. Isso é o que os humanos acreditam que seja uma armadura. Mas, para um anão, uma armadura é mais. Ela tem alma, respira, e clama por batalhas...





Em meio a escuridão daquela caverna misteriosa que abrigou o último combate do grupo, o corpo do Elfo Hendel recebe as devidas honras de seu amigo Draco e do clérigo de Kord, o anão Ragnarok. Arkamus recobra a consciência graças aos cuidados de Hadaral, apenas para encontrar a sua irmã presa em um tipo de transe. Atraída pelo brilho incomum da adaga que a conjuradora de mortos-vivos possuía, Allana a empunhou e logo percebeu o preço que teve de pagar. Rapidamente o frio da lámina negra começou a se espalhar pelo seu corpo, e a energia profana começou a tomar conta de seu ser.

Uma batalha foi travada dentro da mente da Tiefling, um duelo de forças o qual ela quase perdeu. Felizmente para Allana, os ensinamentos de seu pai, por mais profanos que fossem, a permitiram dominar aquela estranha energia. Flashs de acontecimentos passados surgiram em sua mente, e ela pôde entender o que havia acontecido naquela vila. As criações de seu pai, os sósias de Arkamus Blood, seu irmão, atacaram e chacinaram a todos. Em meio ao sangue a aos gritos, os clérigos de Sehanine imploraram por ajuda. A adaga que os matou, e foi banhada em seu sangue, foi consumida pelo ódio e pelo desejo de vingança. E o desejo de vingança não conhece limites.

A caverna se revela sendo, na verdade, a igreja que havia sido vista pelo lado de fora, no meio da cidade. Suas portas, que antes estavam trancadas, abrem-se com facilidade, revelando cinco cavaleiros negros do lado de fora. A presença do grupo é notada por eles, e todos receiam um novo combate, especialmente em suas atuais condições.

Paralelamente, Amrod, cavaleiro da Ordem da Estrela Vespertina cavalga com seus dois companheiros, Ephom e Gilliard, tentando alcançar seu objetivo. A busca pela paz dos seus irmãos que morreram e agora cavalgam como marionetes nas mãos dos espectros. Utilizando-se do astrolábio de Amon’nil, eles encontram os cavaleiros, apenas cinco, em frente a uma igreja em uma cidade abandonada. O momento do duelo se inicia.

Aliviando o peso do combate do grupo, três cavaleiros, de uma ordem que eles já haviam encontrado antes, surgem e os enfrentam. Ragnarok vê o momento de provar seu valor a Kord e se lança ao combate. Ataque após ataque, as machadadas do anão proclamam o força de sua divindade e relembram sua glória passada.

Combate encerrado, os cavaleiros da Estrela Vespertina partem, deixando seu comandante Amrod para continuar a perseguição. Ele se alia ao grupo e continua viagem com eles até a cidade de Ésper.

A imponente cidade de Ésper, o centro economico do Reino de Bellum. Ali se encontra a maior mina de Adamantina de todo o continente, e anões vêm de todas as partes para explorar o precioso metal. O grupo logo percebe irregularidades na cidade.

Ragnarok, enquanto explorava o bairro anão, encontra um velho amigo, Dublin, o ferreiro. Em meio a várias jarras de cerveja e o cheiro de metal sendo trabalhado, Dublin conta o que está acontecendo na cidade. O exército veio até Ésper para protegê-la dos ataque do reino de Anagrom, mas o comandante das tropas parece ter outros interesses. Segundo o anão, ele está se preparando para assumir o controle da cidade ele mesmo, e depor a regente, Ilírian.

Ragnarok se propõe a prestar ajuda a regente. Orgulhoso de seu amigo, Dublin lhe dá sua armadura. Forjada na mais pura Adamantina, e criada para ser uma herança de família, ele confia a seu novo “irmão” a guarda da armadura, pelo tempo que for preciso.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Capítulo 12 - “ At last, Draco’s Revenge!”



Mordida após mordida, a carne de elfo vai se soltando do corpo de Hendel. A cada instante, sua vontade diminuí e o fim se torna mais próximo...




Allana Despair, dominadora das artes demoniacas, irmã de Arkamus Blood, é a única a permanecer de pé depois do embate contra as criaturas aquáticas. Seu irmão se encontra em um estado lastimável, beirando a própria morte. Um a um, ela tenta despertar os membros do grupo. E nenhum deles parece em condições de recuperar suas forças. É somente quando ela decide dar conforto ao anão Ragnarok que uma fagulha de esperança surge. Impulsionado pelo presença da Tiefling, ele recobra a consciência. Em momentos, com a ajuda de Ragnarok e seu deus Kord, todos voltam.

A jornada continua pelo reino de Bellum, desconhecido para todos até mesmo o experiente ranger Hendel. O grupo agora está sendo seguido por um grupo de cavaleiros, semelhantes aos que os haviam resgatado nas fronteiras com o reino Eladrin não muito tempo atrás. Contudo, existe algo diferente neste cavaleiros. Algo simplesmente errado.

Em sua fuga, o grupo se depara com um bando que parece estar matando cidadões indefesos. Prontamente, com seu orgulho Eladrin, Hadaral se lança ao resgata da única sobrevivente, uma garota loira e magra. Mal acontece uma batalha. Mediante a imponência do grupo, os assassinos logo fogem deixando a garota para trás. Arkamus indaga a garota sobre seu nome, e obtém uma resposta inesperada. Medo. Pavor. E vingança. A garota clama que Arkamus a raptou de sua família, e a vendeu como escrava para aqueles homem. Que ele colocou um fim a sua pequena vila, Kelloy.

Curiosos em entender o que aconteceu, todos partem para Kelloy. Lá, eles encontram uma cidade destruída, com os prédios queimados e destroçados, e nenhum sinal de sobreviventes. Apenas um prédio, a igreja de Sehanine, intacta.

A garota foge, em busca de seus semelhantes, algum sobrevivente, algum traço de sua existência passada. Ninguem a impede. Mas ela parece não ser a única sobrevivente. Aos poucos, sinais de outros atraem a atenção do grupo, e logo eles se separam. Sem perceber, eles caíram em uma armadilha.

Arkamus, Allana e Ragnarok descem por um alçapão, seguindo a trilha de uma jovem avistada por Hendel. Através de uma escada de rocha sólida eles descem, se embrenhando na escuridão até o ponto onde toda a luz desaparece. Allana cria uma tocha sobrenatural, e ilumina a verdade. Eles já não estão mais naquela escada, e sim dentro de uma caverna, escura e fria. Não há sinal da passagem pela qual eles vieram, e à frente deles, uma voz vazia e fulgaz diz - “Estamos com fome!” - quatro pares de olhos surgem da escuridão, e rapidamente alcançam o grupo. Com mordidas vorazes, eles tentam devorar Ragnarok, e embora Arkamus ataque com precisão e destreza, as criaturas parecem não sentir dor. Quando tudo parecia perdido, Ragnarok ao chão pronto para ser devorado, uma flecha certeira derruba um dos morto-vivos. Hendel anuncia a chegada do restante da comitiva, e ao ver seus amigos em perigo, todos agem com extrema decisão, despachando em momentos os cadaveres.

Ragnarok mal tem tempo de se levantar, quando mais uma figura surge. A jovem que eles haviam resgatado se mostra como uma morto-viva e com um simples gesto de sua vontade, os cadaveres caídos retornam a vida e começam a atacar novamente. Arkamus percebe que a chave é a garota, e parte para cima dela. Enquanto isso, Hendel se encontra cercado, ficando lado a lado com Draco em meio às mordidas dos mortos.

Hadaral segue a liderança de Arkamus e parte para o ataque da jovem. E realmente eles a atingem, mas com pouco efetividade. Em retribuição, ela domina a mente de Arkamus e o força a atacar Hadaral. Felizmente logo o Tiefling recupera a sua vontade e redireciona o seu ataque.

De longe, Draco percebe que os ataques de seus aliados não conseguem atingir a controladora de mortos-vivos, e abandona Hendel para tentar acabar com a ameaça de uma vez. Cercado, o Elfo luta o quanto pode, mas caí perante as mandibulas furiosas e famintas. Mordida a mordida, eles arrancam a carne de seus ossos, e colocam um fim em sua vida. Uma morte terrível, sem dúvida. Draco vê seu companheiro cair, e um desejo de vingança surge em seu coração. Ele se lança, com a espada na mão esquerda, e invoca a fúria de Kord para vingar seu companheiro caído. Com um único ataque, ele perfura o crânio da jovem e, com ela, coloca um fim a ameaça dos mortos vivos. Mas por mais que ele tenha se esforçado, a vida do companheiro caído não voltara...